INSÔNIA NA ESCURIDÃO
Noite a dentro e pessoas estão a relaxar E eu aqui na minha mesa fico a meditar Sono para uns e insônia para outros E eu sou daqueles que o sono se esvai e parte Fico a perguntar a mim mesmo O que acontece no meu metabolismo Onde estás que não me atinges E este me responde, estou aqui vendo teu corpo fraquejar Procuro em vão enfrentá-lo, mas, minhas forças estão no limite E procuro escrever, tentando colocar em palavras o que sinto Não sinto, não enxergo, não medito, só penso no sono profundo E este faz de mim um fantoche ambulante Peço que me acalente E me mostre o caminho, e ele aponta Para a cama do prazer Caio nela desfalecido para com o sono me refazer Francisco Albano Boscatto
Enviado por Francisco Albano Boscatto em 02/03/2007
Alterado em 04/03/2007 |