MINHA VIDA NOS PONTEIROS
Sinto o despertar para o dia Levanto levado pela vida Caminho por ruas que conheço Que me levam para um mesmo destino Lá se foi grande parte do dia Contados por simples ponteiros Voltá-los de nada adiantaria Pois os outros logo veriam Trabalho, esforço e cansaço Tudo marcado em seu tempo Retorno buscando escondidos Os rastos da minha vida Achá-los seria tempo perdido Pois os ponteiros me mostrariam Que ela passou por mim e não pude senti-la Querer eu até queria Poder mostrar a mim mesmo Vida vivida e sentida Cansá-la e dobrá-la Viver a vida e mais nada. Francisco Albano Boscatto
Enviado por Francisco Albano Boscatto em 24/02/2007
Alterado em 04/03/2007 |