ESPELHO DA VERDADE
Quando me vejo no espelho Algo de estranho acontece Reflete marcas na face Que o tempo aos poucos marcou Deixei o tempo passar E nada pude fazer Pois a vida foi passando E a ela eu me curvei Há meu velho e querido espelho Se pudesse voltar atrás Outra forma avistaria E outro semblante refletiria Mas, quem sou eu nesta vida Para julgar o meu passado Deixe que ele me mostre Que a vida por mim passou Formas desgastadas pelo tempo Mostra em mim uma existência Deixando marcas bem visíveis De um homem que nem tudo conquistou Francisco Albano Boscatto
Enviado por Francisco Albano Boscatto em 08/02/2007
Alterado em 28/02/2007 |