FUMAÇA MALDITA
Recordo como se fosse agora Minha primeira experiência do mal E até hoje me pergunto Se sou fraco ou não sei encarar Sou um homem como todos os outros Que luto em vão para deixar Sofro por dentro o castigo Mas, que droga tão forte foi me tocar Em meus lábios sugo o veneno que por dentro vai me marcar Seqüelas serão meu martírio Que para o resto da vida irei carregar Mostro aos outros a covardia De um dia ter tido a infelicidade De uma pequena tragada iniciar E hoje adulto só fico a me perguntar Quando terei hombridade Para poder encarar Que este pequeno cigarro Não pode me dominar Já não sinto o cheiro das flores E muitas já passaram por mim Só me resta sentir o perfume Do veneno que está a me matar. Francisco Albano Boscatto
Enviado por Francisco Albano Boscatto em 05/02/2007
Alterado em 28/02/2007 |